
«Apocalypto» é a nova aposta de Mel Gibson. O ano de 2007 começa com uma estreia polémica do realizador/actor que narra a história de uma família durante a queda do império Maia. Depois de «A Paixão de Cristo», Mel Gibson volta a criar polémica com um filme seu. 
Depois de «A Paixão de Cristo», que apesar da polémica foi um dos filmes mais vistos de sempre, Mel Gibson volta a criar discussão à volta do seu último projecto «Apocalypto», que estreia em Portugal hoje. 
A película conta com um orçamento milionário, gerado em boa parte pelo último trabalho do realizador/actor, e já é um sucesso de bilheteiras nos Estados Unidos da América. Só nos primeiros três dias de exibição, «Apocalypto» arrecadou 8,9 milhões de dólares.
A história desenrola-se há 600 anos, antes dos espanhóis conquistarem os territórios da América Central. Apresentado como um épico sobre a civilização Maia, é um filme turbulento que gira em torno das tentativas desesperadas de um homem para salvar a sua família, face à força invasora que ameaça a sua comunidade. 
Falado num antigo dialecto, o iucateque, e com um elenco de actores desconhecidos, o filme está a ser alvo de uma nova polémica. 
Mais uma vez, Gibson é acusado de racismo. «Apocalypto», que acompanha a queda da civilização Maia, está a ser censurado pelo excesso de violência. 
A polémicaActivistas indígenas da Guatemala asseguram que o filme é “racista”, ainda que esta ideia tenha surgido apenas com a visualização do ‘trailer’ de apresentação. 
Eles entendem que os Maias com aparência ameaçadora, cicatrizes na cara com lanças prontas para realizar os sacrifícios humanos podem conduzir a uma ideia errada sobre a cultura Maia. Para os activistas, Mel Gibson dá uma ideia que os seus antepassados eram uns selvagens.
Versão arqueóloga
De acordo com os arqueólogos, o povo Maia não deve ter sido tão violento quanto os vizinhos Astecas, mas muitos defendem que o sacrifício humano era comum entre este povo, nos anos anteriores à conquista espanhola. 
Mais de metade da população da Guatemala é descendente dos Maias. A maioria vive em condições de pobreza, sem acesso à Educação nem a outros serviços essenciais. Durante a guerra civil que assolou o país morreram mais de 200 mil civis.
De Lúcifer88
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